No meio virtual, és minha
trocamos beijos e caricias
envolvidos, apaixonados
mas no real, outras mãos a acaricia
Percorre suas curvas,
apalpa sua pele macia
te excita, te possui, te penetra
de mim nem te lembras
Ou será que me projetas
usando corpo alheio, me amas.
Não devia, mas algo me queima
ciúme que me tortura .
A quem realmente pertences, amas?
Quem tem seu corpo, ou quem possui sua alma?
Quem sua libido sacia, ou quem seu coração afaga.
Que conflito interior, que me enche de inveja, e de raiva.
Pela impotência , da aceitação compulsória
Imaginar que neste instante estás a se entregar...
Não me interessa se em mim pensa
Não compensa, muito menos me consola...
Meu coração sangra por uma posse virtual
Mas a ferida é igual, de dor real
Coisa intrigante, mas igualmente lancinante
na realidade ou no virtual, o sentimento é igual
Mediun da alma, esse negócio virtual
O corpo é o meio de prazer da alma
Alma incinerada por paixão recolhida, tolhida
De quem a deseja de coração, de corpo e alma.
Joe'A
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