O BRUXO DO AMOR

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

VAZIO...

 
Sombras...
Cinzas...
Nada
E eu só!
Na monotonia de esperas
Que não tem fim.
Espera de alguém inexistente,
Amorfo, indefinível, que não sei.
Nem mesmo se é algo ou alguém
Apenas sensações de esperas...
De busca de mim mesmo talvez.
De fuga de tudo, com certeza,
Fuga do amor, da rotina,
Ou quem sabe da vida.
De tudo que me desespera.
Perco-me no nada.
Meus pensamentos
São como rolos de fumaça
Que se perdem em aspirais difusas.
Fuga...
Busca...
Desencontros...
Quisera dormir e renascer outro,
Que não fosse só,
Que não fosse dor,
Que não fosse lembranças,
Que não fosse saudades vazias...
Outro,
Que não estivesse,
Que não fosse EU...
Que não vivesse
À espera de você.

José Lopes Cabral

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