O BRUXO DO AMOR

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O BEIJO DA MORTE ©




Hoje pude sentir o que é ser abandonado
Despido de orgulho e forças, a própria sorte,
Esquecido no meu leito entreguei-me a desvarios.
Pude sentir ao meu lado uma força que me desnutre


Na madrugada cinzenta tremendo de frio e febril,
Sozinho e triste não adiantava clamar socorro,
Queria um amparo, um ombro amigo e não tinha
O que me restava era fechar os olhos e orar...


Senti tua falta e de tuas palavras de alento comigo,
Mas o que me resta é o puro caminho da sorte,
Senti um raro perfume como de uma bela dama,
Perfume este que me fez tremer ao pensar o que seria,


Pois ninguém que eu conheça tem ou usa este odor,
Quis abrir os olhos e constatar que eu estava sonhando,
Fi - lo e vi que estava acordado e ainda só comigo...
Isto só fez aumentar a minha inconsolável dor.


De ter estado ali abandonado á minha sorte,
Sentido a dor de saudades e de solidão.
Querendo voar pra bem longe dali
Longe daquele sentir perfumado, do beijo da morte


Dely Thadeu Damaceno

Um comentário:

Anônimo disse...

SHOWWW a poesia do DELY e seu blog
BRUXO!!!
Visita o meu:::
http://versostravessos.blogspot.com/

Ficarei feliz c;sua visita e comentãrio..
Uma semana repleta de energia positiva...
Bjs
GILDA PINHEIRO DE CAMPOS