Mulher que me encanta,
fascina,
cega, envolve,
do nascente ao poente
mil torturas pregas...
mata!
Caminha célere
na estrada que passa,
sem amarras fixadas no chão.
Desisto,
não mais insisto,
por certo,
não voltarás.
Indelével, afável,
ei-la!
Surgida das quimeras.
Dá-me tua mão,
vem conter minhas lamúrias,
da dor, suplício,
agonia e amor,
que a cada pulso do meu coração,
faz entregar-me por inteiro.
Paulo Silveira de Ávila
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