Queres-me,
mulher festa
fabricando meu infindo conversar.
Preenchendo teus silêncios,
ponho-me a dispor.
Cheiras-me
na primavera que inicia
Tateias-me
no puro carrara do meu colo macio,
onde mais ninguém assina
Saboreias-me
nos virtuais beijos que te deixo
à noite, na despedida.
Rubís que escôlho, um a um,
na selva dos esquecidos.
Nossos sexto, sétimo, oitavo, nono,sentidos
deixo-os para depois,
porque têm que ser harmonizados
por nós dois.
Vera Maria Sangiorgi
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