A saudade tange a angústia
de não tela colada nos meus braços
é o sonho sútil que o silêncio tece.
A saudade é fria,
negra como a noite invernal,
solitária e tempestuosa.
A saudade é acre,
monótona e triste,
ressoa no interior do coração.
A saudade é sentir a presença
do amor ausente.
A saudade emudece a voz sonora
que soa o canto dos versos.
A saudade é degustar
o tempero do amor,
num vôo raso e emocionante,
ornado por rosas coloridas.
Destino perversos,
colocam-te na ausência desta poesia,
escrita ao sabor amargo
de uma explicita saudade.
Paulo Silveira de Ávila
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