Imensa angústia...impaciência
Sôfrega ansiedade
Não quero clemência
Nem solidariedade.
Nada doerá nessa dor que avizinha
Esse adeus tardou, mas ele vinha.
De que adianta amar...
E não ser amado,
Deixar o coração dilacerado.
Segue o teu caminho
Escolhestes outro ninho.
Eu continuarei nesse mar de pranto
Por te amar tanto.
Estás enganado,Não estou chorando.
Não! Não vou chorar!
Apesar de grande a dor.
Dor da perda de um grande amor.
O vento passa cantando...
As lágrimas apressando
Ruflando as asas
Jogando poeira na vista...
Não há lágrimas que resista
A esses deuses,
Adeus...
Nelim Monti
Nenhum comentário:
Postar um comentário