O BRUXO DO AMOR

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Incompreensíveis brutalidades!



Incompreensíveis brutalidades!
(às crianças)
Lá, bem no fundo, aonde a lágrima congela,
meus pensamentos crus e indecifráveis
enroscam-se em minhas vontades fúteis
e me turvam a visão para o real que punge.
Em crespas cascatas o mal vai tingindo
de rubro e negro, o quê deveria explodir
em brilhos e perfumes nos corpos santos!
Minha embaraçada visão, meu ego torcido,
recolhido no meu ninho tosco e cansado,
me aliena, em embustes incompreensíveis.
Fecho os olhos, tranco a boca e me ensurdeço.
E ao despertar, caso a visão se torne clara,
vejo um filme de horrores que me seca!
Abre-se minha garganta e o grito é mudo.
Recolho-me então, incólume, no meu vazio.
Congelam-se as lágrimas que deveriam ensopar




Watfa

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