Errante..., solitária, com a esperança esmagada,
atravesso a amargura das noites frias...
Ecoam no peito os segredos da escuridão,
purgo da ausência as dores..., as fobias,
a consciência pesa, a alma chora...
Por que reneguei teu abraço quando foste embora?
Este deserto secou minha ternura...
O desejo cada vez mais impiedoso
soterra-me nas dunas arenosas da quentura...
Longe de ti mais árida ficou a vida...
Procuro a sombra, mas só encontro os abutres...
Por que reneguei teu abraço na hora da despedida?
Dele poderia ter tirado o agasalho,
para suportar o vento gélido das madrugadas
ou quem sabe a aragem refrescante,
para mitigar as feridas que doem, latejadas...
Por que não entendi quando me estendeste os braços
com um olhar de que ainda valia a pena seguir adiante?
Marise Ribeiro
atravesso a amargura das noites frias...
Ecoam no peito os segredos da escuridão,
purgo da ausência as dores..., as fobias,
a consciência pesa, a alma chora...
Por que reneguei teu abraço quando foste embora?
Este deserto secou minha ternura...
O desejo cada vez mais impiedoso
soterra-me nas dunas arenosas da quentura...
Longe de ti mais árida ficou a vida...
Procuro a sombra, mas só encontro os abutres...
Por que reneguei teu abraço na hora da despedida?
Dele poderia ter tirado o agasalho,
para suportar o vento gélido das madrugadas
ou quem sabe a aragem refrescante,
para mitigar as feridas que doem, latejadas...
Por que não entendi quando me estendeste os braços
com um olhar de que ainda valia a pena seguir adiante?
Marise Ribeiro
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