O BRUXO DO AMOR

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domingo, 9 de junho de 2013

BORBOLETAS NUAS

 
É momento de paz
Onde?
Aqui,
Agora,
Alí
Tanto faz
Que seja já
Neste segundo.
Eu quero
Eu posso
Eu decido
É meu
Todo meu
Este mundo.
No trovão
Vou brincar
No temporal
Vou dançar
No terremoto
Vou vibrar
No  vendaval
Vou descansar
Na tristeza
Vou sapatear
No medo
Vou avançar
No fogo
Vou passear
Na guerra
Vou cantar.
E  você vim convidar...
Para comigo
Plantar flores na lua
Ensinar a pedra sorrir
E um novo poema parir
Para as borboletas que moram nas ruas
Em busca de suas cores 
vagando tristes
Por sentirem-se nuas.
 

Maria de Fatima

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