Sem sonhos, sem divagações
Volto-me para dentro de mim
Tento desvendar o porque
Da vida mostrar-se assim...
Noites que afugentam meu olhar
Ainda com luzes de prata a brilhar.
Parece esconder-se o raio do luar
Talvez até com receio de me tocar!
As manhãs que chegam tão ditosas
Já não mais me causam euforia...
Ainda que o sol espalhe a luz formosa
Nuvens aprisionam minha alegria...
Seria isto a ausência do amor?
Este completo descrédito ante a vida
Tornando-me uma estátua esculpida
Sem interesse algum seja para o que for!
Mas eu sei que o amor vive em mim
Em algum canto de meu ser ele habita.
Só não o encontro para minha desdita...
E assim o tempo vai escorrendo sem fim!...
Sinto minha pele toda arrepiar-se
Se pela janela vejo alguém passar
Que tenha a boca, o sorriso, ou o olhar...
Ou que a ti se assemelhe ao andar...
Mas aquele rosto amado, onde está?
Porque minha memória permite naufragar
na lembrança, ecos, imagem, o lugar...
Onde encontrei um dia, o amor a me esperar!
Nebulosos pensamentos me ocorrem
Sensações como braços que me enlaçam...
O toque de lábios trazendo ardentes beijos
Dois corpos vibrando em desejos...
Mas falta-me ainda o teu toque de calor
Que da névoa dissipará a cinzenta cor...
Trazendo de volta a luz à minha mente
E eu possa assim reviver o amor ausente!!
Volto-me para dentro de mim
Tento desvendar o porque
Da vida mostrar-se assim...
Noites que afugentam meu olhar
Ainda com luzes de prata a brilhar.
Parece esconder-se o raio do luar
Talvez até com receio de me tocar!
As manhãs que chegam tão ditosas
Já não mais me causam euforia...
Ainda que o sol espalhe a luz formosa
Nuvens aprisionam minha alegria...
Seria isto a ausência do amor?
Este completo descrédito ante a vida
Tornando-me uma estátua esculpida
Sem interesse algum seja para o que for!
Mas eu sei que o amor vive em mim
Em algum canto de meu ser ele habita.
Só não o encontro para minha desdita...
E assim o tempo vai escorrendo sem fim!...
Sinto minha pele toda arrepiar-se
Se pela janela vejo alguém passar
Que tenha a boca, o sorriso, ou o olhar...
Ou que a ti se assemelhe ao andar...
Mas aquele rosto amado, onde está?
Porque minha memória permite naufragar
na lembrança, ecos, imagem, o lugar...
Onde encontrei um dia, o amor a me esperar!
Nebulosos pensamentos me ocorrem
Sensações como braços que me enlaçam...
O toque de lábios trazendo ardentes beijos
Dois corpos vibrando em desejos...
Mas falta-me ainda o teu toque de calor
Que da névoa dissipará a cinzenta cor...
Trazendo de volta a luz à minha mente
E eu possa assim reviver o amor ausente!!
Theca Angel
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