
Quem somos?
vida de tantas vidas,
que, em vidas perdidas,
nós encontramos em sinais.
Um ponto misterioso,
que ainda existe, somado ao mais
desconhecido, que não saberemos jamais
quem fomos, quem somos na vida do tanto faz,
um ponto misterioso que não existe mais,
mas que faz a diferença,
na crença de não sermos iguais
na pele, nos traços por fora, por dentro,
no sangue e no apenas desfaz.
Vim de um ponto obscuro,
que não me lembro mais;
atravessei o deserto nadei nas águas do mar,
venci limites, e aqui estou,
desconhecida, com um sobrenome,
fazendo a história acontecer,
sem saber quem sou, prá onde vou,
em nome do grande amor,
que, como semente descrente,
na crosta da terra brotou,
balançando no vento,
a saudade que enraizou,
sem nome, circulando, vibrando,
mostrando que aqui estou,
perdida, esquecida, sem saber que sou
mistério, critério de um ponto sem nó
que a vida abraçou.
vida de tantas vidas,
que, em vidas perdidas,
nós encontramos em sinais.
Um ponto misterioso,
que ainda existe, somado ao mais
desconhecido, que não saberemos jamais
quem fomos, quem somos na vida do tanto faz,
um ponto misterioso que não existe mais,
mas que faz a diferença,
na crença de não sermos iguais
na pele, nos traços por fora, por dentro,
no sangue e no apenas desfaz.
Vim de um ponto obscuro,
que não me lembro mais;
atravessei o deserto nadei nas águas do mar,
venci limites, e aqui estou,
desconhecida, com um sobrenome,
fazendo a história acontecer,
sem saber quem sou, prá onde vou,
em nome do grande amor,
que, como semente descrente,
na crosta da terra brotou,
balançando no vento,
a saudade que enraizou,
sem nome, circulando, vibrando,
mostrando que aqui estou,
perdida, esquecida, sem saber que sou
mistério, critério de um ponto sem nó
que a vida abraçou.
Schyrlei Pinheiro
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